
Tenho que aprender a controlar a impaciência.
Apetece-me tanto falar, mas não posso.
Não é a altura certa.
Quero gritar ao mundo aquilo que me vai na alma.
As angústias, os medos, as alegrias, os pensamentos, os estados de espírito.
Quero soltar os amores, os rancores, os ódios, as desilusões, as paixões, os tesões.
As gargalhadas. As brincadeiras parvas. Os pensamentos absurdos (e os sérios também). As confissões. As lágrimas que querem sair mas que por alguma razão não saem (e as que saem sem quererem sair). Os sorriso parvos de felicidade. O brilho dos olhos. As bochechas coradas.
Quero-me partilhar.
Por agora eu espero pelo momento certo.
Vou aprender a ser paciente.