Não sei porquê, mas esta música deixa-me nostálgico.
domingo, agosto 27, 2006
quinta-feira, agosto 24, 2006
079 - Garbage's Session
Andava eu no sétimo ano de escolaridade, quando me pediram para fazer um trabalho sobre um grupo musical para a disciplina de Inglês... Na altura não conhecia o trabalho dos Garbage, mas de tanto ouvir o meu irmão mais velho falar deles, apeteceu-me fazer sobre eles. Lembro-me de ter das cambalhotas todas que dei para conseguir o máximo de informação, recorrendo o menos possível ao meu irmão. (Na realidade, acho que nunca lhe cheguei a pedir nada sobre o assunto.) Promenores à parte, ontem lembrei-me que os senhores ainda existiam (Obrigado ao <> White < / Male > por ter uma música deles no teu radioblog e ao Musicology por ter um clip na MusicBox) e fui à procura de algum dos seus álbuns.
Encontrei o àlbum "Bleed Like Me", lançado o ano passado (2005).
Encontrei o àlbum "Bleed Like Me", lançado o ano passado (2005).
Posto isto, cá vão alguns dos vídeos (ao vivo) das músicas que mais gostei.
Espero que gostem.
Hugz & Kisses,
Nobody's Bitcho
078 - É oficial.
Estou de férias. Pena é ser por pouco tempo. Mas antes isso do que nada.
Hugz & Kisses,
Nobody's BitchO
Nobody's BitchO
domingo, agosto 20, 2006
077 - Better Alone II
| Letra |
Aproveito para dizer que, segundo o site oficial da cantora, a Melanie C. vai gravar um DVD ao vivo, no próximo dia 31 de Agosto 2006, num sítio secreto em Londres.
Hugs & Kisses,
Nobody's Bitcho
Nobody's Bitcho
sexta-feira, agosto 18, 2006
076 - Sintra, uma terra encantada?
Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.
Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.
E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...
Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.
Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.
Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.
E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...
Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.
Na véspera prepare os materiais: uma máquina fotográfica, a obra Os Maias, de Eça de Queirós, um caderno de apontamentos e uma camisola, porque na zona de Sintra costuma estar fresco.
De manhã cedo, percorra a vila de Sintra que está rodeada por uma serra rochosa cheia de plantas e árvores verdes. Interrompa o passeio e observe o antigo Paço Real onde se encontra o Palácio da Vila. Leia esta passagem:
«este maciço e silencioso palácio, sem florões e sem torres, patriarcalmente assentado entre o casario da vila, com as suas belas janelas manuelinas que lhe fazem um nobre semblante real, o vale aos pés, frondoso e fresco, e no alto as duas chaminés colossais...»
O Palácio merece ser fotografado.
Do centro da vila suba, a pé, até ao Palácio da Pena. No trajecto pare e aproveite para reler uma das mais belas descrições da obra:
«e, emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assoalhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra, toda de cor violeta-escura, coroada pelo Palácio da Pena romântico e solitário no alto...»
Finalmente, chega ao Palácio da Pena.
Aprecie a paisagem e sinta-se envolvido por este ambiente quase mágico. Repare no Castelo dos Mouros, lá ao longe:
«de vez em quando aparecia um bocado de serra, com a sua muralha de ameias correndo sobre as penedias.»
Apesar de ser um caminho difícil, continue o percurso até ao Castelo dos Mouros. Aproveite para tirar mais umas fotografias.
Desça novamente até à vila, onde poderá almoçar numa estalagem que se chama Lawrence, que fica situada na encosta da serra, um pouco afastada do centro da vila, no caminho para Colares. Conheça um dos famosos hotéis citados pelas personagens queirosianas. A seguir ao almoço, lembre-se que o percurso do hotel Lawrence a Seteais era, para a burguesia do século XIX, uma espécie de Passeio Público de Sintra. Associadas ao local (Seteais), existem várias lendas, uma das quais ligada à sonoridade do nome: Seteais / sete ais.
Sugerimos, então, um passeio até ao Palácio de Seteais! As personagens queirosianas fazem um retrato sugestivo da paisagem:
«Cruges, no entanto, encostado ao parapeito, olhava a grande planície de lavoura que se estendia em baixo, rica e bem trabalhada, repartida em quadros verde-claros e verde-escuros, que lhe faziam lembrar um pano feito de remendos.»
Depois da visita aos jardins do Palácio, volte a Sintra e compre uns postais. Aproveite para lanchar umas queijadinhas de Sintra. (Não faça como as personagens do romance que está a ler ...que só se lembraram de comer umas queijadas quando já iam a caminho de Lisboa.) E, se gostar, até pode fazer estes doces em casa.
Quando regressar a casa, aconselhamos o percurso pela estrada da serra em direcção à costa atlântica. Pelo caminho, visite o Convento dos Capuchos.
[Fonte: Instituto Camões ]
* * *
Quem já visitou Sintra, sabe bem como aquela terra é mágica, apaixonante, até. Sabe como é agradável passear no meio de tanta vegetação. Ir desde o Castelo dos Mouros ao Palácio da Pena a pé debaixo do fresco das sombras que as àrvores proporcionam (pena é o percurso ser um bocado inclinado...). Enfim... por muitas palavras que hajam, nenhuma estará suficientemente à altura de descrever sintra na precisão.
Passei um dia inteiro em Sintra, a percorrer o máximo que pude. Apaixonei-me pela vila. Aconselho vivamente a quem nunca visitou Sintra, a visitá-la. E claro, se quiserem, aceitem também a sugestão deste roteiro turístico. (Não que eu o tenha seguido, mas foi qualquer coisa assim do género :P)
Bem, por hoje é tudo...
Quem já visitou Sintra, sabe bem como aquela terra é mágica, apaixonante, até. Sabe como é agradável passear no meio de tanta vegetação. Ir desde o Castelo dos Mouros ao Palácio da Pena a pé debaixo do fresco das sombras que as àrvores proporcionam (pena é o percurso ser um bocado inclinado...). Enfim... por muitas palavras que hajam, nenhuma estará suficientemente à altura de descrever sintra na precisão.
Passei um dia inteiro em Sintra, a percorrer o máximo que pude. Apaixonei-me pela vila. Aconselho vivamente a quem nunca visitou Sintra, a visitá-la. E claro, se quiserem, aceitem também a sugestão deste roteiro turístico. (Não que eu o tenha seguido, mas foi qualquer coisa assim do género :P)
Bem, por hoje é tudo...
Hugs & Kisses,
[n0b0dysBitch0]
[n0b0dysBitch0]
quarta-feira, agosto 16, 2006
075 - Pedaços De Tempo
É o nome de um blog que eu e o ArmsPT criámos.
Porquê? Simples... Unimos o nosso amor pela escrita e criámos este novo espaço para dar largas à imaginação. Será como brincar aos Playmobil, dar-lhes personalidades, vidas, relações...
Vamos contar pequenos Pedaços de Tempo das vidas de cada um dos personagens. Um detalhe, um pensamento, um diálogo ou um acontecimento, enfim... tudo o que for relevante na vida daquele círculo de amigos, será narrado e assinado por mim ou pelo Arms.
Vamos dedicar Pedaços de Tempo das nossas vidas para termos um Pedaços de Tempo actualizado e cativante. Sintam-se, desde já, convidados a ler as nossas criações e a darem a vossa opinião sobre as nossas narrações.
Assim sendo, as histórias do Nelson e do Rafael vão deixar de ser publicadas aqui, pelo menos, com tanta frequência. Espero que gostem.
Porquê? Simples... Unimos o nosso amor pela escrita e criámos este novo espaço para dar largas à imaginação. Será como brincar aos Playmobil, dar-lhes personalidades, vidas, relações...
Vamos contar pequenos Pedaços de Tempo das vidas de cada um dos personagens. Um detalhe, um pensamento, um diálogo ou um acontecimento, enfim... tudo o que for relevante na vida daquele círculo de amigos, será narrado e assinado por mim ou pelo Arms.
Vamos dedicar Pedaços de Tempo das nossas vidas para termos um Pedaços de Tempo actualizado e cativante. Sintam-se, desde já, convidados a ler as nossas criações e a darem a vossa opinião sobre as nossas narrações.
Assim sendo, as histórias do Nelson e do Rafael vão deixar de ser publicadas aqui, pelo menos, com tanta frequência. Espero que gostem.
Hugs & Kisses,
[n0b0dysBitch0]
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segunda-feira, agosto 14, 2006
074 - "Don't..." - Parte 1
Ouviu-se um telemóvel a dar sinal de que recebera uma mensagem escrita. Nelson acordou com o barulho e olhou em direcção do relógio-despertador que pousava em cima da mesa-de-cabeceira. Marcava exactamente 04:03:29. Nelson esticou-se, tentando alcançar o telemóvel. Agarrou-o e abriu-o. Deparando-se com a luz emitida pelo visor, esfregou os olhos. Voltou a olhar para o visor, onde se podia ler a indicação sobre o emissor daquela mensagem: Rafael.
- A esta hora? Que quererá ele? – pensou Nelson, enquanto suspirava de impaciência por ter sido acordado.
Nelson abriu a mensagem.
«Olá, lindinho! Amanhã vou para o Algarve. Não tenho outra opção. Quero ver-te antes de partir. Amo-te muito. Beijos. P.S. – Desculpa a hora... Amo-te»
Nelson ficou surpreso e receoso com a notícia. Sabia o que aquilo significava. Tentou voltar a adormecer, mas não conseguiu. A mensagem fora perturbadora o suficiente para não voltar a dormir. Levantou-se e dirigiu-se à casa-de-banho para lavar a cara e os dentes. Voltou para o quarto, sentou-se em frente ao computador; verificou se tinha algum e-mail novo e se ainda havia alguém online no Messenger. Visto não estar ninguém online, Nelson decidiu ir dar uma volta de carro. Vestiu-se, saíu, entrou no carro e seguiu viagem.
Nelson olhou para o relógio. Eram 09h17. Ligou para Rafael.
- Bom dia, lindo. Tudo bem? – perguntou Rafael ao atender.
- Olá... vai-se indo, e tu? Como estás?
- Com receio. Quero ver-te. Quando podes vir cá a casa?
- Quando quiseres...
- Pode ser agora?
- Sim, lindo... pode.
- Óptimo. Então, até já. Amo-te.
- Amo-te. Até já.
Ao fim de dez minutos, a campaínha soou. Rafael abre a porta.
- Olá. Entra.
- Nelson entrou e fechou a porta. Cumprimentaram-se com um linguado demorado, já com o seu peso de saudade.
- A esta hora? Que quererá ele? – pensou Nelson, enquanto suspirava de impaciência por ter sido acordado.
Nelson abriu a mensagem.
«Olá, lindinho! Amanhã vou para o Algarve. Não tenho outra opção. Quero ver-te antes de partir. Amo-te muito. Beijos. P.S. – Desculpa a hora... Amo-te»
Nelson ficou surpreso e receoso com a notícia. Sabia o que aquilo significava. Tentou voltar a adormecer, mas não conseguiu. A mensagem fora perturbadora o suficiente para não voltar a dormir. Levantou-se e dirigiu-se à casa-de-banho para lavar a cara e os dentes. Voltou para o quarto, sentou-se em frente ao computador; verificou se tinha algum e-mail novo e se ainda havia alguém online no Messenger. Visto não estar ninguém online, Nelson decidiu ir dar uma volta de carro. Vestiu-se, saíu, entrou no carro e seguiu viagem.
* * *
Nelson olhou para o relógio. Eram 09h17. Ligou para Rafael.
- Bom dia, lindo. Tudo bem? – perguntou Rafael ao atender.
- Olá... vai-se indo, e tu? Como estás?
- Com receio. Quero ver-te. Quando podes vir cá a casa?
- Quando quiseres...
- Pode ser agora?
- Sim, lindo... pode.
- Óptimo. Então, até já. Amo-te.
- Amo-te. Até já.
Ao fim de dez minutos, a campaínha soou. Rafael abre a porta.
- Olá. Entra.
- Nelson entrou e fechou a porta. Cumprimentaram-se com um linguado demorado, já com o seu peso de saudade.
[Continua...]
Hugs & Kisses,
[n0b0dysBitch0]
[n0b0dysBitch0]
sábado, agosto 12, 2006
073 - "Apetece-te Voar?"
Era noite e estavam numa falésia. A noite estava calma, a temperatura amena e o céu estava limpo. Só se viam as estrelas e a lua. A lua estava cheia, brilhava com toda a força que lhe era possível e reflectia no mar alto. Era uma noite perfeita.
Ambos se encontravam deitados no chão, lado a lado, absortos nos seus pensamentos e, ao mesmo tempo, a contemplar o céu estrelado.
- Queres voar?
- Quero...
- Então porque não voas?
- Porque não consigo. Não sem ti...
Rafael levantou a cabeça, pousando-a sobre o braço, e com ar confuso olhou para Nelson.
- Eu amo-te. Ainda não tinhas percebido? Amo-te desde o primeiro segundo em que te vi, quando chegaste atrasado à primeira aula de Biologia. Estavas ensopado da chuva supostamente tímida de Outubro. Trocámos uns olhares também tímidos e sentaste-te ao meu lado, ignorando o chamamento dos teus amigos. Amo-te desde aquele primeiro "olá" que troc...
- Cala-te.
Confuso com o pedido de Rafael, Nelson olhou-o. De repente começou a chover. Ambos fixaram-se no olhar do outro, enquanto os seus lábios se atraíam mutuamente, como se fossem ímans. Por fim, os seus lábios tocaram--se num longo e demorado beijo.
- Voa comigo - pediu Rafael
- Voo... para sempre. Amo-te.
Ambos se encontravam deitados no chão, lado a lado, absortos nos seus pensamentos e, ao mesmo tempo, a contemplar o céu estrelado.
- Queres voar?
- Quero...
- Então porque não voas?
- Porque não consigo. Não sem ti...
Rafael levantou a cabeça, pousando-a sobre o braço, e com ar confuso olhou para Nelson.
- Eu amo-te. Ainda não tinhas percebido? Amo-te desde o primeiro segundo em que te vi, quando chegaste atrasado à primeira aula de Biologia. Estavas ensopado da chuva supostamente tímida de Outubro. Trocámos uns olhares também tímidos e sentaste-te ao meu lado, ignorando o chamamento dos teus amigos. Amo-te desde aquele primeiro "olá" que troc...
- Cala-te.
Confuso com o pedido de Rafael, Nelson olhou-o. De repente começou a chover. Ambos fixaram-se no olhar do outro, enquanto os seus lábios se atraíam mutuamente, como se fossem ímans. Por fim, os seus lábios tocaram--se num longo e demorado beijo.
- Voa comigo - pediu Rafael
- Voo... para sempre. Amo-te.
Hugs & Kisses,
[n0b0dysBitch0]
[n0b0dysBitch0]
P.S. - Pode ser que seja o começar de uma nova temporada de posts.
Nota: Esta é uma 'obra' de ficção. Qualquer semelhança com factos reais é pura coincidência.
Nota: Esta é uma 'obra' de ficção. Qualquer semelhança com factos reais é pura coincidência.
sexta-feira, agosto 11, 2006
072 - I'm alive...
Não, este post não é nenhum tributo à Celine Dion...
É só para avisar que ainda estou vivo (para felicidade de uns e tristeza de outros), e de boa saúde. Muito trabalho, pouco dinheiro e, claro está, sem idéias para novos posts...
Quanto a vós, espero que esteja tudo a correr bem.
É só para avisar que ainda estou vivo (para felicidade de uns e tristeza de outros), e de boa saúde. Muito trabalho, pouco dinheiro e, claro está, sem idéias para novos posts...
Quanto a vós, espero que esteja tudo a correr bem.
Hugs & Kisses,
[n0b0dysBitch0]
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